Há tempos os governos têm deixado muito claro como tratam a educação: como uma mercadoria. Agora no início do mandato de Dilma já se apresenta um grande plano de cortes no orçamento, falando-se em cerca de 40 bilhões. Sabemos que a educação é sempre um dos primeiros setores a sofrer com esses cortes. Nos preparar para barrar o avanço de toda a afronta neoliberal, que foi o tom do governo Lula e que Dilma diz que seguirá aprofundando é fundamental. Assim, demonstra-se a necessidade de organização de todos os movimentos sociais combativos e principalmente o movimento estudantil, que sempre foi, junto à classe trabalhadora, um dos protagonistas nos processos de emancipação da sociedade.
Vivemos hoje, concretamente a implantação do decreto do REUNI. A falta de salas de aula, falta de professores, falta de espaço físico para os Centros Acadêmicos, a falta de verba para a assistência estudantil são exemplos de como o REUNI se deu na nossa realidade cotidiana. Isso acontece porque o REUNI, enquanto projeto de reestruturação da universidade, prevê a dissociação entre o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão e a transformação da universidade em um mero espaço de formação de mão-de-obra barata para o mercado. Mesmo sem termos uma assistência estudantil de qualidade e todos os problemas acima citados, a reitoria prioriza a construção de obras que não atende as necessidades reais da universidade. Como exemplo, temos a construção relâmpago do “Beijódromo” que custou R$8,5 milhões, enquanto os novos campi sequer tem seus prédios concluídos.
Por isso, dizemos NÃO aos projetos do gov. que precarizam a educação e defendemos a construção democrática de um novo projeto de expansão!!!
- Por uma expansão com qualidade! Não ao Reuni!
- Por um novo projeto de expansão construído democraticamente!
-Contra as modalidades precarizantes de ensino trazidas pela reforma universitária - ENADE, Ensino à
distância, ProUni, Parcerias Público-Privado, etc.
- Em defesa do Plano Nacional da
Educação, construído pelo movimento
estudantil, docentes (como o ANDES) e
técnico-administrativos.
As fundações privadas geram profundas distorções nas atividades essenciais da universidade pública como ensino, pesquisa e extensão, submetendo-as a lógica do mercado. O papel que elas cumprem na universidade com certeza é incompatível com a construção do conhecimento critico e socialmente referenciado.
A universidade pública não pode promover, acolher, ou ser conivente com a utilização de seus recursos por estes estabelecimentos privados. É fundamental que as instituições públicas retomem o papel que delegaram as fundações e alem disso, as funda-ções privadas também geram um processo enraizado de corrupção criando uma relação promíscua entre o publico e o privado(como o caso que vivemos na UnB – 2008).
Lutar pelo fim das fundações de direito privado e também lutar contra a corrupção e em defesa da Universidade Pública à serviço da classe trabalhadora!!!
- Não a privatização da Universidade! Pelo fim das fundações privadas!Pelo imediato descredenciamento da FINATEC! Não ao recredenciamento de qualquer outra fundação privada na UnB!