sábado, 19 de março de 2011

ANEL de CASESO dizem: Obama, GO HOME!


E a majoritária da UNE? Vai ficar calada?



ANEL/CASESO dizem: Obama GO HOME!





O próximo fim de semana será marcado pela visita ao Brasil do presidente dos EUA, Barack Obama. O chefe mundial do imperialismo, que em sua campanha eleitoral criticava as guerras de Bush, hoje mantém as tropas no Iraque e Afeganistão, e, hoje, ameaça intervir militarmente na Líbia.


De olho no petróleo brasileiro, Obama desembarcará em terras brasileiras na manhã de sábado e, lamentavelmente, será recebido com toda a pompa pela presidente Dilma Roussef. Como expressão da dominação de nosso país pelo imperialismo e da cumplicidade do governo com essa situação, Dilma oferecerá até mesmo um palanque para que Obama discurse aos trabalhadores brasileiros.


Talvez por isso mesmo, o que vimos da Majoritária da UNE até aqui é o mais completo silêncio. Nenhum estudante de nosso país sabe o que a UNE tem a declarar sobre a recepção de gala que o governo está preparando para o representante mais ilustre do imperialismo.


Desde já, a ANEL/CASESO está envolvida na articulação de um amplo espectro de entidades que estão organizando duas importantes manifestações que pretendem afirmar a luta dos trabalhadores e estudantes brasileiros por soberania para nosso país. Abaixo, reproduzimos o relatório da primeira reunião de preparação dos atos.


Convocamos os estudantes brasileiros a dizerem junto com a ANEL/CASESO: Obama go home. E apesar de todas as nossas diferenças, achamos que seria importantíssimo que a Majoritária da UNE fizesse o mesmo. Por isso, chamamos a majoritária da UNE a rever sua inércia e ingressar nessa mobilização.




Informe da CSP-CONLUTAS:



A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) realizou reunião ampliada e aberta de sua executiva onde além da presença de entidades, movimentos e oposições filiados, contou com a presença de ativistas, dirigentes e outros movimentos, conforme lista ao final.Por unanimidade a reunião decidiu pela realização de dois atos de protesto, (Sexta-feira - concentração às 16h na Candelária e Domingo) contra a presença do chefe do Império do Norte, o presidente dos EUA Barack Obama, de acordo aos eixos elencados a seguir para a realização de uma plenária unitária.


A reunião definiu, também por unanimidade, construir unitariamente uma plenária de mobilização (quarta-feira, 16/03, às 18h, na sede do Sindipetro-RJ Av. Passos, 34), para tentar a ampliação dos referidos atos, com todas as entidades, movimentos, oposições ativistas, e partidos que estejam de acordo com os seguintes eixos políticos e palavras de ordem para realização dos atos e da plenária. O PRESIDENTE É NEGRO, MAS A CASA É BRANCA!·


Denunciar que o governo Dilma pretende assinar com o governo de Barack Obama acordos para uma maior entrega do petróleo brasileiro em especial do Pré-Sal.·

Denunciar que o governo Dilma e o governo Obama pretendem assinar um TECA (Tratado de Cooperação Econômica e Comercial) retomando assim a derrotada política da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).·

Denunciar que o governo brasileiro dirige a ocupação militar do Haiti, fazendo o papel sujo para os EUA.·

Explicar que Obama pretende buscar fôlego político para intervir militarmente contra a Revolução Árabe no Oriente Médio, especialmente na Líbia.

Nem Obama nem Kadafi, viva a Revolução na Líbia.

Viva a revolução árabe, fora as tropas imperialistas do Iraque e Afeganistão.

Fora as tropas brasileiras, norte americanas e a Minustah do Haiti.

Liberdade imediata para Múmia Abul Jamal.

Não aos acordos comerciais com os EUA que entregam as riquezas nacionais e escancaram o país para o saque imperialista.

Não ao Plano Colômbia.

O Petróleo tem que ser nosso, não à entrega do Pré-Sal.


Presentes à reunião ampliada e aberta da Executiva das CSP-Conlutas:
ADUR-RJ

ANDES.SN(Reg.RJ)

ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livre

ANP (Agencia de Notícias Petroleira)

AQUALTUNECEDINE/Étnicas Raízes

DCE – UFRJ

Executiva Estadual da CSP-Conlutas

Jubileu Sul

MML – Movimento Mulheres em Luta

MNU – RJ

Moner

Movimento Nacional QUILOMBO RAÇA e CLASSE

MTL – Movimento Terra Trabalho e Liberdade

Oposição de Correios RJ

PSOL

PSTU

SEPE – RJ

Sind. Comerciários N. Iguaçu e Região

Sindpfaetec

Sindipetro RJ

Sindsprev – RJ

Sinsafispro

LIBERDADE IMEDIATA AOS 13 COMPANHEIROS PRESOS NO ATO CONTRA A PRESENÇA DE OBAMA NO BRASIL!

Entre os 13 companheiros, há estudantes da ANEL, dirigentes da CSP Conlutas e militantes do PSTU e do PSOL

MANIFESTO ESTUDANTIL

Liberdade imediata para os 13 companheiros presos na manifestação contra a presença de Obama no Brasil!

No dia 18 de março, cerca de 400 manifestantes foram às ruas do Rio de Janeiro protestar contra a presença de Obama no Brasil, por entender que o presidente norte americano é o principal agente do imperialismo, por repudiar seus objetivos de ampliar o terreno para instalação das multinacionais e por defender o pré sal como um recurso do povo brasileiro.

De forma totalmente desequilibrada, a polícia reprimiu a manifestação que se desenvolvia de maneira pacífica e prendeu 13 ativistas, que seguem presos e estão sendo acusados de crimes inafiançáveis.

Não é possível que vivamos no Brasil este tipo de situação. Milhares de homens e mulheres deram suas vidas se enfrentando com a ditadura militar e lutando em defesa da liberdade de organização e de manifestação.

Nós, estudantes brasileiros temos orgulho desta história e conclamamos a todas as organizações sociais, entidades e autoridades de nosso país que movam o esforço possível para que esses 13 companheiros sejam soltos imediatamente, sem nada constar em seus antecedentes, preservando, assim, o direito democrático de livre organização e manifestação.

ASSEMBLEIA NACIONAL DOS ESTUDANTES - LIVRE

sábado, 5 de março de 2011

Lugar de mulher e na Luta!



Contra o machismo e a exploração, em defesa da mulher jovem e trabalhadora!

Pela primeira vez na história do nosso país, uma mulher assume a presidência. Este fato, somado ao aumento da presença feminina no mercado de trabalho brasileiro, pode nos fazer concluir que o machismo e a tratamento da mulher como inferior ao homem pode estar diminuindo.

Mas, infelizmente, essa não é a realidade dos fatos. Em 2010, o Brasil atingiu a cifra de 10 assassinatos de mulheres por dia. A presença feminina nos postos de trabalho cresce na medida em que crescem os postos mais precarizados, ganhando menos, com menos direitos.

Apesar das propagandas, o governo Lula não mudou essa situação das mulheres trabalhadoras e o novo governo de Dilma pouco sinaliza que pode mudar: iniciou o ano garantindo um reajuste de 132% no seu próprio salário e de 62% no salário dos deputados, ao passo em que aprovou um reajuste de 6,8% no salário mínimo.

Soma-se a isso outras iniciativas como diminuir a arrecadação da previdência social diminuindo os gastos das empresas, o que combinado com outras medidas da reforma da Previdência pode afetar o conjunto dos trabalhadores e particularmente as mulheres.

Anticoncepcionais para não abortar! Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!

A campanha eleitoral do ano passado deu indícios de como seriam tratados os direitos das mulheres tanto por parte de Serra, quanto por parte de Dilma: um direito tão caro à vida das mulheres foi tratado como moeda de troca eleitoral, ignorando a dura realidade de mais de 1 milhão de mulheres que fazem aborto no Brasil.


O aborto já é uma realidade e, portanto, deve ser obrigação dos governos a garantia de que haja toda a segurança possível para que as mulheres o façam. É uma questão de saúde pública e não um debate religioso. Algumas mulheres podem fazer aborto com segurança, em clínicas caras e pagar uma fortuna pelo procedimento. Ocorre que a maioria das mulheres não pode pagar os altos preços que a ilegalidade promove ao aborto.

De 1 milhão de mulheres que realizam o aborto, 200 mil morrem por se submeterem a terríveis condições. Dentre as mulheres que morrem, a maioria é de jovens de 18 a 24 anos. A luta pela legalização do aborto combinada à luta pela Educação sexual às jovens é uma centralidade de atuação da ANEL nas escolas e universidades brasileiras.

Reajustar o salário mínimo igual ao reajuste dos deputados!
Salário Igual para Trabalho Igual!

70% dos trabalhadores que recebem salário mínimo são mulheres. O reajuste aprovado está abaixo do Índice de custo de vida (ICV: 6,9%), índice calculado pelo DIEESE que contabiliza os custos dos itens básicos de sobrevivência. Infelizmente esta medida foi apresentada pela 1° mulher presidente do Brasil. Quando as mulheres não recebem salário mínimo, recebem em geral salários inferiores aos dos homens, na realização do mesmo trabalho.

A justificativa desse reajuste é a impossibilidade de o orçamento da União arcar com um aumento maior. É difícil acreditar nesta justificativa ao mesmo tempo em que são comprometidos 800 milhões a mais do orçamento com o reajuste exagerado dos deputados. Queremos que se gaste dinheiro com salário pro povo explorado e oprimido do nosso país!

Venha para o 1° Congresso da ANEL!

A ANEL é uma nova entidade surgida nas lutas estudantis, na defesa de uma Educação pública, gratuita e de qualidade e na luta por um mundo melhor, contra toda a forma de exploração e opressão. Entendemos que para isso, é necessário desenvolver e fortalecer uma organização independente pautada pelos interesses estudantis em nosso país. Infelizmente, a UNE se transformou em um “ministério da juventude” do governo e deixou a batalha pelos direitos da juventude brasileira.


Por isso, a ANEL surgiu e neste ano, vai realizar seu 1° Congresso. Queremos avançar em propostas pra Educação do nosso país, em propostas pra avançar na organização do movimento estudantil brasileiro e em propostas que fortaleçam a luta contra o machismo junto às mulheres trabalhadoras.


Confira o blog do Movimento Mulheres em Luta: mulheresemluta.blogspot.com

BAIXE AQUI:
PANFLETO do Movimento Mulheres em Luta

Vem ai a 4a Assembleia Nacional da ANEL...








26 e 27 de março
UFPA - Belém/Pará

Rumo ao 1º Congresso Nacional da ANEL!

Foi no Congresso Nacional dos Estudantes, no dia 14 de Junho de 2009, que foi dado ao conjunto do movimento estudantil brasileiro o desafio de desenvolver uma nova entidade que respondesse a altura os novos desafios colocados ao movimento estudantil e resgatasse os antigos anseios da juventude brasileira: construir uma educação pública de qualidade e um país mais justo. Assim, nasce a Assembléia Nacional de Estudantes – Livre!, uma entidade que reúne estudantes de todo Brasil, que fazem parte de centros acadêmicos, grêmios, DCEs e Executivas de Curso, ou que simplesmente acreditam, de alguma forma, em um jeito diferente de fazer movimento estudantil. Quase dois anos se passaram e temos muito a que nos orgulhar de nossa entidade, mas também ainda enormes desafios pela frente.

No Brasil, o ano de 2011 mal começou e apesar do suposto crescimento econômico que vive nosso país, a realidade da juventude e do povo brasileiro ainda segue sendo bastante difícil. No início desse ano as tragédias da chuva frente ao descaso dos governos deixaram milhares de mortos e desabrigados. Enquanto isso, vimos o grande absurdo do aumento dos deputados frente ao reajuste do salário mínimo. Em diversas capitais as tarifas de ônibus foram abusivamente aumentadas se somando aos demais reajustes como o do preço dos alimentos que já atinge a marca dos 16%. Além disso, já foi anunciado o corte de 50 bilhões no orçamento federal contabilizando o corte de 1,3 bilhão na pasta da Educação.

Mas é diante dessa realidade que de Norte a Sul do país vão se contabilizando mobilizações contra o aumento das tarifas, envolvendo estudantes universitários e secundaristas, onde a ANEL participado com força exigindo ao governo Dilma a Lei Federal do Passe Livre Nacional. Em cada universidade e escola, ampliam-se cada vez mais os problemas específicos, que tendem a se agravar com o atual corte de verbas. A expansão em curso acarreta numa série de problemas de assistência estudantil, onde faltam bolsas, bandejão, alojamento, creches universitárias, etc. Os problemas estruturais, já graves, tendem a piorar com as obras em curso que não tem verbas suficientes pra se finalizar. A falta de professores coloca estudantes cada vez mais sem disciplinas, ou acabam gerando salas de aula super-lotadas ou a precarização do trabalho do professor. E o governo Dilma ainda anunciou recentemente o cancelamento dos Concursos Públicos que se realizariam esse ano. Somado a tudo isso, no cenário internacional, as revoluções tomam o mundo árabe com o protagonismo da juventude trabalhadora e começa a retomada das mobilizações na Europa, renascendo o debate de construção de alternativas na sociedade.

É nesse quadro que a ANEL tem colocado toda disposição de mobilizar a juventude brasileira utilizando também de seus fóruns para debater todos esses temas. Foi assim que no inicio do ano realizamos nosso 1° Seminário de Educação e realizaremos o 1° Congresso Nacional da ANEL. Nosso 1° Congresso toma importância no marco da consolidação da entidade como alternativa no movimento estudantil brasileiro e também como forma de responder a todos esses desafios colocados.

Como parte da largada para a construção do 1° Congresso da ANEL, no final de semana dos dias 26 e 27 de março, realizaremos a IV Assembléia Nacional da ANEL na Universidade Federal do Pará (Belém - PA). A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre! convida todas as entidades e ativistas do movimento estudantil brasileiro a estarem presentes na IV Assembléia Nacional da ANEL, que será um importante espaço para debater e organizar as tarefas colocadas ao movimento estudantil em 2011 e avançar nas definições do 1° Congresso de nossa entidade.


PARTICIPE!

Segue abaixo os tópicos de organização da ANEL:

1 - A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre se reunirá de dois em dois meses, podendo realizar reuniões extraordinárias.

2 – A data e local da próxima reunião serão definidas ao término da reunião onde deverá ser aprovada também uma proposta de pauta que ficará em aberto para adendos durante o período de um mês. As pautas da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre serão divulgadas 1 mês antes de suas reuniões.

3 - Todos os estudantes podem participar com direito a voz na Assembléia Nacional.

4 - Terão direito a voto na Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre os delegados eleitos para representação das entidades, escolas e cursos na seguinte proporção:

a) Delegados de entidades gerais (DCEs, Federações e Executivas de Curso e Associações Municipais e Estaduais de Estudantes Secundaristas) : 3 delegados para entidades que representam mais que 5 mil estudantes e 2 delegados para entidades que representam menos que 5 mil estudantes;

b) Delegados de entidades de base (CAs, DAs e grêmios): 2 delegados.

c) Delegados de coletivos e oposições: 1 delegado com a condição que a oposição ou coletivo tenha participado de uma eleição e tenha obtido no mínimo 10% dos votos;

5 – Todas as entidades deverão realizar reuniões onde se discuta a pauta da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre e se elejam os delegados a participar da reunião. A eleição dos delegados poderá ocorrer através de assembléias, conselho de alunos representantes de turma (no caso de escolas de ensino médio), reunião de diretoria, reunião de diretoria aberta ou conselho de entidades de base, cabendo a entidade definir a forma de eleição.

6 – Para operacionalizar os trabalhos da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre será criada uma Comissão Executiva aberta à participação de todas as entidades que se propuserem na reunião da ANEL. A Comissão Executiva Aberta se reunirá quinzenalmente, sendo suas reuniões divulgadas na Internet. Não havendo possibilidade de uma reunião presencial, realizará suas reuniões através da Internet.

7 – A Comissão Executiva Aberta compete:

a) Executar as resoluções da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre;

b) Auxiliar as entidades da sede da próxima reunião da Assembléia Nacional a convocar e sediar a reunião;

c) Responder a acontecimentos emergenciais de acordo com as posições definidas pela Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre;

8 – Criação de um site e jornal semestral da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre para divulgar suas campanhas e lutas do movimento estudantil. As entidades que participam ou constroem a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre deverão se comprometer com cotas mensais ou semestrais para financiar as atividades da Assembléia, com o objetivo de fazer valer o princípio da independência financeira do movimento estudantil.

9 - As entidades que constroem ou participam da ANEL deverão convocar Assembléias Estaduais ou Municipais da ANEL que funcionarão de acordo com os mesmos critérios das Assembléias Nacionais e poderão ocorrer antes ou depois das reuniões nacionais, ou de acordo com a dinâmica das lutas em cada estado.

10 – A ANEL realizará de dois em dois anos, o Congresso Nacional dos Estudantes, fórum máximo da ANEL. Por decisão da ANEL poderá se convocar um Congresso Nacional dos Estudantes extraordinário entre o intervalo de um Congresso e outro.