domingo, 16 de janeiro de 2011

Opressões


Movimento dos Pelados - Geisy Arruda
                Na sociedade em que vivemos nossas vidas são marcadas pelas desigualdades. A exploração capitalista condiciona a humanidade a um regime de fome e miséria. Somado a isso a opressão às “minorias” revela a situação extrema de negação dos direitos humanos e dos direitos específicos. Hoje, dois terços dos pobres do mundo são mulheres, dois terços das pessoas fora das escolas são mulheres e uma em cada três vítimas é sobrevivente da violência de gênero. A cada quatro minutos uma mulher sofre violência no Brasil, sendo que a maioria é assassinada pelos maridos, namorados ou ex-companheiros. Desigualdade e violência contra a mulher: até quando? Os exemplos de violência contra os homossexuais na avenida paulista expressa a onda homofóbica que cobre o país. A UnB não está livre disso. No ano passado vimos trotes homofóbicos e diversos outros atos opressores na universidade. Mas vimos também o CASESO reforçando os debates e indo para a pratica, nosso CA hoje é uma referencia para todo o movimento feminista, LGBT’s, e de luta contra as demais opressões. Devemos isso a uma gestão que estabeleceu relação com os coletivos da universidade, alem disso vimos o CASESO impulsionando e participando de todas as mobilizações em torno ao tema. Debater essa questão e realizar atitudes concretas é fundamental na luta contra o machismo, racismo, homofobia, preconceitos a deficientes físicos e diversos outros setores da sociedade. A nossa luta é todo dia.
- Criação de uma coordenadoria de Gênero, Diversidade Sexual (LGBT's), Etnia, Raça, e Deficiência, que organize seminários, debates e atividades;
- Pela descriminalização e legalização do aborto! Entendendo que o direito pela legalização do aborto é um direito da mulher. Debater e aprofundar a mobilização acerca das bandeiras de luta das mulheres e da classe trabalhadora!
- Ampliar e impulsionar um diálogo com os movimentos organizados da universidade, visando construir espaços de discussão sobre preconceito e opressão dentro da UnB;
- Defender as cotas raciais e cotas sociais na universidade e garantindo debate sobre o tema! Cotas para pós-graduação!
 Seguir realizando palestras, oficinas e campanhas de mobilização com as temáticas citadas.
- Em defesa da PL 122/2006! Contra a violência às lésicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais e travestis! Por uma sociedade livre das opressões!


Happy Hour realizado contra homofobia que teve direito a manifestação, passeata pelo ICC Sul  e beijaço.

2 comentários:

  1. Esse aí foi o movimento em favor da Geisy Arruda!!!

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  2. Esse movimento foi contra toda forma de machismo e preconceito. Essa foi a bandeira levantada. O fato da Uniban (se não me engano) impulsionou os estudantes a organizar o ato. Não foi usado nome de ninguém.

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