domingo, 3 de abril de 2011

Quem Tem medo da Assembleia Geral?










Com o início do 1° semestre de 2011, muitos problemas na universidade tem chamado a atenção de toda a comunidade acadêmica. São inúmeras as disciplinas sem sala de aula pra ocorrerem, (como no caso da disciplina Introdução ao Serviço Social, que permanece sem sala e sem uma resposta da prefeitura do campus), ou então lotadas com mais de 100 estudantes (no caso da introdução à Filosofia), quando a capacidade é para 30, o que vem se transformando em comum. As filas são cada vez mais intermináveis no RU, o problema da falta de professores se soma a suspensão de contração de professores provisórios e o cancelamento das bolsas viagem, tanto para os professores como para estudantes, está inviabilizando que os estudantes apresentem seus trabalhos em congressos e a realização de eventos na UnB.

Também nesse início do ano os estudantes do campus do Gama e da Ceilândia cansaram de esperar pela conclusão das obras dos novos prédios, prometidos pelos governos Agnelo e Dilma (com intermédio da Reitoria) já foram 8 as prorrogações dos prazos de entrega das obras. A FGA permaneceu em greve por cinco dias e já foram vários os atos realizados. A última manifestação ocorreu no Buriti, onde a exigência era de uma reunião com o governador e seu secretário de governo, porém esses deram uma desculpa e se negaram a atendê-los.

Além de evidenciar as contradições trazidas pela expansão irresponsável da universidade por meio do decreto do REUNI, a Dilma cortou, nesse ano, corte de 50 bilhões no orçamento da união, o maior corte na historio do país. Na educação esse corte é de 3,1 bilhões, o que representa 12 milhões do orçamento de custeio da UnB. Além disso, com a decisão da presidenta em suspender concursos público a arrecadação do CESPE deve perder 35 milhões. Ou seja, a UnB entra no ano com 47 milhões de reais a menos no seu orçamento. Isso explica muito dos problemas com infra-estrutura e falta de professores.

No Ano passado, com a inauguração do “Beijódromo”, várias foram as reivindicações de obras na UnB levadas pelos estudantes. A luta pelos novos campi, assim como a luta pelos laboratórios, prédios de cursos, contratação de professores não podem continuar sendo feitas isoladamente. É preciso unificar as lutas!

Na última semana o CEB, convocado pelo DCE, não atingiu o quórum mínimo. Isso se deve a uma convocação débil que nem mesmo os tradicionais cartazes tiveram, se limitando a um e-mail no grupo de e-mails. Nesse CEB, nós do coletivo Não Vou Me Adaptar, de oposição ao DCE, propusemos que fosse convocado uma assembleia geral para a próxima quarta-feira, infelizmente o DCE negou sem dá explicações. É urgente que tenhamos uma assembleia geral entre todos os 4 campi para discutirmos e deliberarmos como vamos solucionar os problemas da universidade de forma conjunta. É inaceitável que o DCE não convoque os estudantes para os atos e atividades. Não dá pro DCE continuar jogando pra dividir a luta dos estudantes dos novos campi com os do Darcy Ribeiro. Chega de divisão! Queremos união em nossas lutas! Por uma assembleia Geral, já!

O Coletivo Não Vou Me Adaptar – oposição ao DCE UnB, chama a responsabilidade do DCE de convocar uma assembleia geral. É preciso lutar contra os cortes na educação!Por uma ampla campanha pela obras na UnB! É preciso Lutar pela qualidade da educação e não temos de fazer isso separadamente.

Que O DCE Convoque uma Assembleia Geral de Estudantes, já!

Pela Imediata Conclusão das obras dos Novos Campi!

Chega de Cortes na Educação! 10% do PIB, já!

Pela Qualidade da Educação na UnB!