domingo, 31 de julho de 2011

ENESSO 2011/2012 - REPASSANDO

ENESSO - Gestão 2011/2012
Pés no chão “A Cabeça Pensa onde os Pés Pisam”

Secretaria Geral:

Larissa Alves – Lali (UFS/ região III)
Responsável pela região. III e II
Contato: larissab8@hotmail.com – Tel: (79) 9122 – 6715

Coordenação de Relações Internacionais:

Juliana Fritzen - ( UFSC/região VI)
Responsável pela região VI
Contato: juliana.fritzen@gmail.com – Tel: (48)9658 - 3701

Coordenação de Formação Político Profissional

Rayara Fernandes (UFES/ região V)
Responsável pela região V
Contato: rayarafernandes@gmail.com – Tel: (27) 9989 – 4897

Deise Pimenta (UFRJ/ Região V)
Responsável pela região IV
Contato: deisesesoufrj@gmail.com – Tel: (21) 81479371 _vivo (21) 85489406_Oi (21) 79142066_Tim

Coordenação Opressões

Daniella Scheidt (UFSC/ região VI)
Responsável pela região. VI
Contato: dani_a_sch@hotmail.com – F: (48) 8467 – 0320


Taciane Couto (UFJF/ região V)
Contato: goncalves.taciane@gmail.com Tel: (21) 84330274

Coordenação de Finanças

Carolila Garcia (PUC - MG/ região V)
Responsável pela região I
Contato: carolgarcia.m@hotmail.com – Tel: (31) 8845 – 9024 ou 9321 - 4251

Coordenação de Comunicação

Josuel Rodriguês (/ região VII)
Responsável pela região VII e II
Contato: josuel.itu@gmail.com – Tel: (11)8707-3326 – TIM (11)7163-3756 - VIVO
(11)6161-7998 - OI
Wanderson Magalhães (UFRJ/ região V)
Responsável pela região I
Contato: wandersonmagalhaes@yahoo.com.br tel: (21) 87609415 - OI (21) 76918325 - Claro

Coordenação de Cultura
Sheila Rothe (UFPR - Litoral/ região VI)
responsável pela reg. VI
cris-cheila@gmail.com

Coordenação de Movimento Sociais

Thalita Miranda (UNIFESP / região VII)
Responsável pela região. VII
Contato: thalitavmiranda@gmail.com - Tel: (11) 8582 - 3119



Organização Movimento Estudantil de Serviço Social - MESS:

Campanha Financeira:

Criar mecanismos de esclarecimentos junto aos estudantes da importância das inscrições nos encontros, entendendo que esses fóruns financiam a ENESSO em suas ações e campanhas para a formação de sua base;
Desenvolver política financeira que articule a ações de finanças e o trabalho de base, de forma a pensar uma campanha com produção de bottons, chaveiros, camisas, agit/prop como forma de divulgar a entidade e ao mesmo tempo buscar criar uma identidade do estudante com a ENESSO.
Fomentar o debate com os estudantes sobre a importância do pagamento das anuidades pelas entidades, compreendendo politicamente este processo já que esta garante a realização das campanhas da executiva, como financiamento de passagens, reprodução de material.
Repasse financeiro trimestral para garantir uma política financeira transparente.

Campanha de Comunicação:

Criação de um site e boletim informativo da ENESSO para a socialização dos debates do MESS, informações, campanhas, repasses das regiões, lutas com a finalidade de uma aproximação com @s estudantes, assim como, a manutenção do blog, facebook, Orkut e a lista da ENESSO;
Produção de vídeos com ex militantes do MESS colocando a importância de se construir a ENESSO com o intuito de fortalecer a identidade da entidade;
Ressaltar a articulação com outras entidades da categoria, estudantis e movimentos sociais;
Realizar seminários nas escolas sobre precarização do ensino superior como estratégia de fomentar o debate da Campanha “Educação não é fast-food” junto à categoria.
Ampla divulgação do ABC do MESS para orientação dos coordenadores regionais e secretários de escolas na operacionalização do trabalho de base.
Desafios: Construção do MESS pela base. Priorizando a participação ativa das estudantes. Constante articulação dos coordenadores regionais com os nacionais.


UNIVERSIDADE

Para a construção de uma universidade verdadeira popular, é imprescindível que a
ENESSO potencialize a criação de espaços democráticos de discussão, juntamente com técnicos-administrativos, professores, demais estudantes, sindicatos e movimentos sociais de maneira a construir e difundir na sociedade, um programa mínimo que contemple uma transformação verdadeira das universidades brasileiras, tendendo a referenciá-la numa perspectiva de classe.
É primordial construir a luta pela universalização do ensino superior, pelo aprofundamento da democracia nas “IES” conjuntamente com as comunidades e trabalhadores que hoje estão fora delas, por condições de permanência e para que o conhecimento produzido nas “IES” sirva aos interesses da classe trabalhadora na luta por um projeto societário socialista. Um primeiro passo nesta articulação é a construção do 1º Seminário Nacional de Universidade Popular, onde nós da ENESSO e outros setores da comunidade universitária e do movimento popular, estamos buscando construir um projeto de universidade “para além do capital”.

É preciso enfrentar a estratégia das elites em subverter toda a educação ao seu projeto particularista, classista, a qual objetiva difundir seus interesses privados como se fosse o interesse de todos”. Gramsci


MOVIMENTO SOCIAL, CULTURA E OPRESSÕES.

É um movimento próprio do Capital criar aparelhos ideológicos que legitimem seu modo de produção, garantindo uma sociabilidade que naturalize sua exploração e suas desigualdades e disparidades sociais. Todavia esse processo de naturalização e padronização traz em seu interior o elemento da opressão. Apesar da cultura imposta na
sociedade capitalista, de produzir e reproduzir valores burgueses, entendemos também que há nela a possibilidade de resistência em que, grupos, povos e comunidades buscam reforçar sua identidade negando a idéia que lhe é imposta da hierarquização da cultura. A A mídia na nossa sociedade é monopolizada pela classe dominante e indispensável para a reprodução de sua ideologia. A criação de instrumentos de comunicação popular e a disputa dos espaços já existentes é indispensável para dar voz a quem não tem. Urge a necessidade de que a classe trabalhadora organizada, privada pelo capital que monopoliza os meios de comunicação, crie espaços alternativos para divulgar seus projetos societários e suas ações, além de se apropriar dos instrumentos já existentes.
Compreendemos o Movimento Estudantil como um movimento social e que suas lutas também são populares, e para concretizá-las entendemos ser indispensável a articulação com movimentos sociais comprometidos com a luta da classe trabalhadora, assim como outras formas organizadas de resistência como comunidades tradicionais, arte de rua etc.
A opressão machista é fruto da organização patriarcal da nossa sociedade, organização essa que é anterior ao capitalismo, mas que é potencializada e intensificada
por este. É necessário compreender a fundo a origem e organização do patriarcado, de onde surge a heteronormatividade (que é a regra que define como cada sexo deve se comportar), a homofobia e uma série de opressões. Devemos reconhecer o acúmulo do movimento feminista no que tange à auto-organização das mulheres e estimular espaços auto-organizados para fortalecer as mulheres e sua luta.
A violência étnico-racial também tem origem profunda na sociedade brasileira. A dizimação dos povos indígenas, a escravização dos povos africanos, a lei de terras, etc, são parte da estrutura racista de nossa sociedade. Também é necessário aprofundar neste debate, estimular espaços auto-organizados de negras e negros, que fortaleçam a construção da identidade e a luta.
Isso faz parte dos principais elementos de intensificação da exploração da classe trabalhadora. Quando essa classe trabalhadora se coloca contra essas opressões se organizando em movimentos sociais, o capital utiliza-se de seus instrumentos burocráticos e ideológicos para reprimir e criminalizá-los. Reforçamos nossa escolha de classe nos colocando lado a lado com o movimento LGBT, feminista e negro. Isso se faz fundamental no MESS: essencialmente composto por mulheres, negras e negros. Assim contribuímos para a construção de uma identidade do movimento estudantil.
Para a efetivação do programa elencamos como propostas prioritárias a construção dos Estágios interdisciplinares de Vivência (EIV); Cursos de Realidade Brasileira (CRB), construção do Tribunal Popular: Estado brasileiro nos bancos dos réus, Marcha Mundial de Mulheres, o Comitê Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, Comitê Contra o Extermínio da Juventude Negra e outras campanhas junto com os movimentos classistas de gênero, LGBTTT, etnia e raça, entre outros.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Na década de 80 vivenciamos um período de efervescência social no país. Exemplo disso foram as greves do movimento sindical no abc paulista, o surgimento do MST, a rearticulação do ME, vinculados ao projeto de redemocratização do Brasil. O Serviço Social que já vinha se aproximando da discussão da teoria social crítica, revendo seus posicionamentos e recusando a sua origem conservadora, teve seu ápice no Congresso da Virada, onde @s representantes da classe trabalhadora substituíram os representantes da ditadura na mesa de abertura.
A inserção do Serviço social nas lutas da classe trabalhadora provocou mudanças no direcionamento político da profissão materializados na Lei de Regulamentação da profissão, 1993, no Código de Ética, 1993 e nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS, 1996. Esse processo demarca a defesa de um novo projeto de profissão que se articula também a um projeto societário, pautado na emancipação da classe trabalhadora; na defesa da formação de um profissional crítico, interventivo e propositivo, capaz de pensar e elaborar respostas profissionais que potencializem o enfrentamento da questão social, a partir de uma análise de totalidade pautando a liberdade como valor ético central coloca a profissão como um dos sujeitos na construção de uma outra sociabilidade para além do capital.
A partir da década de 90 o Brasil experimentou da cartilha neoliberal que teve a Reforma do Estado o seu ponto alto. Foi nesse período que verificamos privatizações em massa, a redução/congelamento de verbas para as políticas sociais, mercantilização das políticas públicas que propiciou um aumento de vagas no ensino superior sem a garantia do tripé ensino, pesquisa e extensão.
É perceptível o avanço desmedido dos cursos de graduação pagos, presenciais e a distância que transformam a educação de direito em serviço com vistas a uma formação aligeirada, massificadora, sem reflexão crítica; bem como o descaso com a universidade pública em nosso país que não dispõe de investimentos suficientes para a sua manutenção. A ausência de políticas de assistência estudantil, de residências universitárias, creches, bolsas de pesquisa, ou seja, de políticas de permanência dos estudantes na universidade são expressões dos ataques contínuos a uma formação profissional de qualidade referendada no Projeto Ético-Político Profissional.
No caso do ensino a distancia há particularidades que exaltam a precarização não só do ensino, mas da própria formação profissional, onde podemos encontrar: - a supervisão acadêmica do estagio sendo realizada em turmas de 50 alunos, sem a presença do profissional em sala de aula, e muitas vezes realizada por profissionais que não são graduados em Serviço Social, ou mesmo em exercício ilegal da profissão;

- Ausência da relação professor-aluno, tendo intervalo de 20 a 40 dias entre as aulas presenciais; apostilas que sintetizam textos ao máximo, com o objetivo de encurtar e aligeirar o processo de formação, onde Marx por exemplo é trabalhado em um capitulo de três paginas;
- há ainda a ausência das próprias avaliações na instituição, que aprova o aluno sem o mínimo de acompanhamento acadêmico. Dentro desses pressupostos reafirmamos a incompatibilidade do ensino a distancia com uma formação profissional crítica, comprometida com o Projeto Ético Político da profissão. O ensino a distancia é atualmente a expressão máxima de precarização do ensino superior, mas que não se esgota nessa modalidade de ensino, encontrando, tanto nas Universidades Públicas como nas instituições privadas e presenciais de ensino, expressões da precarização do ensino.
Frente a essa realidade entendemos que é fundamental defendermos de forma intransigente a/o:

- Implementação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS;
- Projeto Ético-político do Serviço Social.
- Apoio às greves dos servidores técnicos das Universidades Federais
- Apoio à paralisação prevista dos professores, promovidas pelo ANDES (agosto)
- Construir com outras executivas e entidades um instrumental de avaliação do ensino superior.
- Em favor da implementação da Política Nacional de Estágio pelas escolas, compreendendo que o estágio tem sido utilizados como forma de precarização das condições de trabalho e substituição do profissional pelo estagiário.
- Na luta pela implementação das 30horas semanais para os Assistentes Sociais e manutenção desta, sem redução de salário.
- Aprofundar a articulação entre CFESS/CRESS, ABEPSS e ENESSO.
·        Seguir na construção do Plano de Lutas das entidades de Serviço Social.



CRÉDITOS:

Larissa Alves (Lali)
Graduanda em Serviço Social pela UFS
CASSMAGA-UFS: gestão "Rosa Povo"
ENESSO: gestão 2011/2012 Pés no chão "A cabeça pensa onde os pés pisam"

E


 Sheyla Paranaguá
Graduanda em  Serviço Social
Faculdade D.Pedro II
Comissão Organizadora  do NESSE
Núcleo de Estudos  em Serviço Social na Educação

domingo, 24 de julho de 2011

Reunião: HORA DA VIRADA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE SERVIÇO SOCIAL DE BRASÍLIA






  • Olá galera, está na hora de unificarmos e reestruturarmos o movimento estudantil de Serviço Social de Brasília. Nós da Gestão do CASESO em conjunto com o Coletivo Saída pela Esquerda/ANEL estamos convocando uma reunião nessa quinta feira as 13 h no Centro Acadêmico de Serviço Social da UNB.  A reunião terá como pauta:

  • Análise da conjuntura do Movimento Estudantil de Serviço Social

  •  Repasse do Encontro Nacional dos Estudantes de Serviço Social
     
  • Discussão de uma recepção dos Calouros em Conjunto com as Faculdades de Serviço Social na Capital Federal do Brasil
     
  • Elaborar formas de unir as Luta do Movimento Estudantil de Serviço Social de Brasília


Todxs estão convidadxs para irmxs a luta!




sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Debate de ideias ou "moral do vale tudo": aonde vai a oposição do CASESO - UnB?

Desde fins da década de 1980, com o colapso dos regimes stalinistas do Leste e a ofensiva político-ideológica do imperialismo em relação à "morte do socialismo" e à supremacia do livre mercado, um verdadeiro vendaval correu o conjunto das organizações políticas da esquerda mundial, inclusive as de origem revolucionária: tudo foi "revisto", desde o classismo, passando pela forma organizativa dos partidos e culminando numa "atualização" dos princípios morais dessas organizações.

Para os entusiastas desse "revisionismo", era necessário se "ajustar", se "adaptar" aos "novos tempos". O capitalismo já havia demonstrado sua superioridade; as experiências "socialistas", além de terem se extinguido, levaram a uma desmoralização da esquerda marxista, já que a população passou a identificar "socialismo" com as ditaduras burocráticas da União Soviética, China, etc. O papel dos partidos e organizações da classe trabalhadora seria, portanto, lutar por reformas dentro do capitalismo, e não pela superação do capital; a luta institucional, parlamentar, deveria orientar a política desses grupos, e não as mobilizações concretas do proletariado; por fim, a moral revolucionária, ou seja, o respeito, a fraternidade e o espírito de companheirismo entre os militantes do movimento, deveria, dentro dessa lógica, ser substituída pelos ataques morais, a intimidação física, a disputa sem princípios, numa palavra: a moral revolucionária deveria ser substituída pela "moral do vale tudo", que melhor se adaptava àquele momento de derrotas e refluxo dos trabalhadores a nível mundial.

A moral revolucionária sempre foi um patrimônio reivindicado por toda a esquerda e pelos movimentos sociais. Desde os primórdios do movimento operário, as polêmicas travadas entre os diversos segmentos e representações do proletariado pautavam-se sempre pelo respeito; a livre liberdade de crítica se combinava a um sentimento de companheirismo, oriundo do fato de todos os camaradas do movimento pertencerem à mesma classe. As mais ásperas disputas nunca cediam lugar à calúnia. No entanto, com o vendaval oportunista, esse patrimônio foi esquecido pela maioria da esquerda. Hoje, é comum uma assembleia de sindicato terminar em pancadaria, ou a ocorrência de casos de machismo dentro do movimento social de conjunto.

No movimento estudantil, não tem sido diferente. Todo mundo já ouviu alguma história sobre as famosas fraudes dos congressos da UNE e da UBES, ou da "máfia das carteirinhas", presente nessas entidades. A degeneração moral da direção dessas entidades pode ser explicada por sua adaptação à democracia burguesa e a seu total atrelamento ao Estado. No entanto, grupos e organizações bem menos expressivos – em que pese seu caráter auto-proclamatório – também padecem desse câncer, apesar de, no discurso, condenarem o caminho trilhado por essas entidades governistas. Aqui, citaremos apenas um deles, presente no curso de Serviço Social da UnB, e cujos métodos degenerados já há algum tempo vem maculando o movimento estudantil em nosso curso. Trata-se do MEPR (Movimento Estudantil Popular Revolucionário), corrente de tradição stalinista/maoísta, para quem a atuação no movimento se confunde com práticas gangsteristas.

Desde o início da inserção desta corrente no Serviço Social da UnB, as assembleias, atos e demais atividades do movimento estudantil de nosso curso tem sido palco das mais degeneradas práticas. No 2/2009, este grupo político havia colado uma série de cartazes e materiais de propaganda nas paredes do CASESO. A tradição democrática de nosso Centro Acadêmico sempre prezou pelo respeito às diversas correntes políticas e de pensamento presentes no curso; com o MEPR não seria diferente. Porém, um dia, os cartazes e materiais do MEPR apareceram rasurados com a palavra "stalinistas". Evidentemente, tratava-se de uma clara provocação, de mau gosto e extremamente despolitizada. Muito nos espantou, porém, a reação desta seita, mais despolitizada ainda: durante uma assembleia de professores, dois militantes do MEPR puxaram um membro da gestão do CASESO pelo braço, ameaçaram-no e prometeram fazê-lo "engolir" os cartazes caso o fato se repetisse, como se fosse ele o responsável pelas rasuras.

Nas últimas eleições para a gestão do CASESO, a falta de moral por parte deste grupo foi a regra. Termos como "canalha" constavam no material da chapa (derrotada) do grupo, referindo-se à chapa que acabou saindo vitoriosa da disputa, além de acusações infundadas de que haviam militantes pagos participando do processo, deram o tom da intervenção do MEPR durante toda a campanha eleitoral. Como se não bastasse, no primeiro dia de eleição, assim que a urna foi aberta, um militante da chapa eleita (atual membro da gestão do CA) foi xingado diante da comissão eleitoral, simplesmente por ter questionado a atitude de um militante do MEPR, que, não satisfeito em pautar um debate extremamente rebaixado durante as duas semanas de campanha, ainda resolveu criar problemas quanto às regras acordadas entre as três chapas concorrentes, relativas à boca-de-urna.

Por fim, ao final da última assembleia geral de estudantes de Serviço Social (06/07/2011), após um exaustivo debate sobre o Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social, depois de tentar "maquiar" o fato de que o MEPR, juntamente com a AE (Articulação de Esquerda - corrente interna do PT) haviam implodido o Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social, e ao ser questionado sobre a chave do Centro Acadêmico, que havia sido cedida ao grupo para a realização de uma atividade, um militante do MEPR, aos berros, xingou membros da gestão do CA e assumiu uma postura de intimidação física, quase partindo pra cima de um companheiro do CASESO.

Estes fatos, até onde sabemos, são inéditos na história do Serviço Social da UnB, abrindo um grave e triste precedente. A "moral do vale tudo" deve ser combatida sem tréguas pelos ativistas e organizações políticas que entendem que a disputa no movimento deve ser pautada em base ao entendimento de que nossos inimigos são outros: as reitorias, os governos e os grandes empresários, que lucram com as péssimas condições de ensino e o sucateamento das universidades país afora. Em que pese nossas divergências políticas, somos todos camaradas lutando por uma educação de qualidade, a serviço dos trabalhadores, e uma sociedade efetivamente livre. E é justamente baseados na luta por uma sociedade livre, emancipada, que afirmamos: não existe espaço para métodos como os praticados pelo MEPR dentro do movimento estudantil de Serviço Social da UnB! Repudiamos veementemente as práticas desse grupo, e iniciamos, desde já, uma campanha contra essa “moral de vale tudo”, que xinga e agride, supostamente em nome da disputa política. Chamamos todos os ativistas, coletivos, grupos políticos e entidades do movimento estudantil da UnB a se incorporarem à construção dessa campanha e a repudiar esse tipo de prática no movimento.

Centro Acadêmico de Serviço Social - CASESO
Gestão "Quem Vem Com Tudo Não Cansa"

terça-feira, 5 de julho de 2011

ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES

Pessoal,
Dia 06/07(Quarta-feira) 12 hs haverá assembleia no centro Acadêmico de Serviço Social(CASESO). Solicitamos sua presença para a formulação de novas propostas e para o fortalecimento do movimento estudantil.

Propostas de ponto de pauta:

-Estrutura do CA

-ENESS

-Conduta do corpo docente em sala de aula

REUNIÃO DE COLEGIADO

Lembrando que nessa quarta feira também haverá reunião de colegiado as 14 h no auditório do Departamento de Serviço Social. Na pauta teremos assuntos importantes como infrações éticas cometidas por professores em salas de aulas e levadas para serem discutidas no colegiado por reivindicação dos estudantes. Estão todos convocados!!!